Esta oficina será a segunda oficina da intervenção, na qual o grupo se conhecerá após um trimestre de trabalho colectivo, e onde poderão ter sido geradas dinâmicas de confiança, permitindo-lhes explorar o potencial das suas vozes. Através de músicos especialistas e educadores experientes, terão a oportunidade de se sentir parte de um grupo, experimentar as suas vozes e vivenciar a música de forma ativa e direta. Diversos estudos têm relatado os benefícios psicológicos e sociais de fazer parte de um coro, em relação à autoperceção da solidão. Outros estudos anteriores demonstraram o efeito do canto nos níveis de cortisol, no estado emocional e nas melhorias cognitivas em doentes com demência ou Alzheimer, bem como naqueles com danos cerebrais.
Utilizando a voz como principal instrumento de expressividade, a linguagem e o canto foram estimulados com uma metodologia que inclui o movimento, a brincadeira e a surpresa. Foram utilizados diversos formatos: com acompanhamento instrumental, a cappella, com música gravada, com microfone ou com improvisações coletivas. Foram trazidos para a oficina diferentes tipos de música e canções, alguns familiares aos participantes, outros já ouvidos e alguns novos, para abordar os processos cognitivos envolvidos na aprendizagem, no desenvolvimento da linguagem e na memorização. O repertório principal utilizado foi de canções tradicionais, folclóricas, populares, canções do mundo, canções de embalar ou canções que marcaram as suas memórias de juventude ou de momentos históricos relevantes. Ouça algumas das canções utilizadas:

Aulas de:
- Alejandro Vargas
- Tomás Rábano
- Raquel Couto
- Ana Conceição